Um funcionário de uma empresa russa que presta serviços na área de comunicações celulares elaborou um esquema que lhe permitiu enriquecer em apenas dois dias. Durante esse tempo, ele ganhou dois milhões de rublos, mas foi calculado pelas agências de aplicação da lei.
A ideia do esquema de fraude chegou ao russo seis meses depois que ele começou a cooperar com uma pessoa desconhecida em termos de invasão de dados de assinantes. Por seus serviços nesta área, ele recebia de 200 a 500 rublos por contato. Logo teve a ideia de emitir cartões SIM para os clientes da operadora, cuja existência as vítimas não faziam ideia.
Depois disso, ele inseriu o plástico físico no smartphone, ativou o SIM e conectou a opção de usar o número do telefone como carteira eletrônica. Em seguida, ele conseguiu realizar recargas fictícias dos saldos desses números por meio dos sistemas internos da empresa. Em alguns casos, foi cerca de 40 mil rublos.
Na etapa final, um funcionário da empresa retirou recursos de cartões SIM, como de carteiras eletrônicas. A princípio, o próprio golpista era o destinatário das transferências, porém, percebendo que parecia muito suspeito, o russo conectou os cartões bancários de parentes e amigos próximos à implementação do esquema e também providenciou a retirada de dinheiro para um endereço eletrônico anônimo contas e casas de apostas. O lucro total foi de dois milhões de rublos em apenas 48 horas de trabalho. No entanto, tal atividade levantou as suspeitas da empresa. Como resultado, o perfurador empreendedor foi visitado pela polícia e um processo criminal foi iniciado contra ele.